domingo, 12 de dezembro de 2010

Roteiro do trabalho de grupo


A apresentação pública do trabalho de grupo (do qual fazia parte), realizado no âmbito do curso de formação Língua Portuguesa e Novas Literacias, foi acompanhada pela divulgação de uma memória descritiva da actividade, contendo as várias etapas do processo e terminando com a avaliação/impactos previsíveis decorrentes do trabalho e da formação.

Os principais elementos dessa apresentação podem ser visualizados a partir da seguinte aplicação:
 
 





A Leitura e o ponto de vista dos leitores

No âmbito do trabalho de grupo para o Curso de Formação em Lingua Portuguesa e Novas Literacias, foi aplicado essencialmente a uma amostra de alunos de duas escolas um Inquérito (formulário do Google docs) sobre os hábitos de leitura.

De entre as várias questões colocadas, destacam-se os resultados obtidos nos sequintes quesitos:

(clicar nos gráficos para aumentar)
Do universo inquirido, cerca de 60% referem ter uma relação de proximidade com a leitura, lendo com alguma regularidade, facto que é assinalável. Tratando-se, contudo, que estamos em presença de respondentes maioritariamente alunos, não deixa de ser significativo que cerca de 16% se situem no parâmetro de "muito raramente", considerando particularmente todas as iniciativas, colocadas hoje no terreno, do Plano Nacional de Leitura e dos Contratos de Leitura do Secundário.


Os interesses da leitura distribuem-se pelos vários géneros ou tipos, recolhendo os jornais o maior número de intenções, seguido de romances. De qualquer modo, os jornais e revistas (em conjunto) acolhem as preferências de 37% dos inquiridos. A leitura de poesia apresenta-se como algo residual, o que nos leva a questionar o porquê deste comportamento. A poesia não é tão acessível? Apresenta-se como uma leitura difícil? Está associada a grupos (elites culturais) "esclarecidos"?


É interessante verificar que a maioria dos respondentes diz escolher um livro pelo assunto. A escolha com base no autor é insignificante.


Perante a questão do signifacado que a leitura adquire, não deixa de ser curioso verificar o número de inquiridos que a considera como uma obrigação, assim como o pouco relevo que lhe é dado como meio de valorização pessoal, isto é, parece não estar nas primeiras intenções dos leitores aquilo que habitualmente se tem como premissa geral sobre a leitura.


É notória a importância que adquire hoje a Internet como meio de aceder a informção sobre livros, o que é também outra forma de "fazer leituras".


Este gráfico mostra-nos sobretudo a diversidade de escolhas dos respondentes na ocupação dos tempos livres. Verifica-se, também, alguma proporcionalidade e proximidade de números entre as diversas gosto actividades.


Finalmente, quisemos saber qual o canal de tv preferido, tendo em conta que a televisão, como se viu acima, ocupa um lugar importante como meio de ocupação dos tempos livres. Os números são passíveis de leituras várias, porém uma delas será com certeza a identificação dos públicos com produtos que são oferecidos, em consonância com critérios de idade, interesses, expectativas...